segunda-feira, 14 de março de 2011

Glaciares






É uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial.
As geleiras ou glaciares podem apresentar extensão de vários quilômetros e espessura que pode também alcançar a faixa dos quilómetros. A neve que restou de uma estação glacial dá-se o nome de nevado. O nevado é uma etapa intermediária da passagem da neve para o gelo. À medida que se acumulam as camadas anuais sucessivas, o nevado profundo é compactado, recongelando-se os grânulos num corpo único.Dentre as características geológicas criadas pelas geleiras estão as morenas, ou moreias terminais ou frontais, mediais, de fundo e as laterais, que são cristas ou depósitos de fragmentos de rocha transportados pela geleira; os vales em forma de U e circos em suas cabeceiras, e a franja da geleira, que é a área onde a geleira recentemente derreteu.
Actualmente, encontram-se em grandes altitudes e latitudes.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Geleira

Visita de estudo



No âmbito da disciplina de geologia propusemos ao professor que nos guiasse para o multiusos de Guimarães, onde decorreu uma exposição sobre os dinossauros, pretendendo revelar não só as extraordinárias figuras (à escala real) que representam as mais emblemáticas espécies do grupo Dinosauria mas também os cenários naturais em que viveram.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Utilidade das cartas geológicas

As cartas geológicas fornecem-nos importantes indicações sobre a estrutura geológica do subsolo.  Por esta razão, tornam-se num documento fundamental em muitas das actividades da nossa sociedade. Entre outros aspectos, são muito úteis para:

  • a prospecção e exploração de recursos energéticos;
  • a prospecção e exploração de recursos minerais;
  • a prospecção e exploração de águas subterrâneas;
  • a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia (barragens, pontes, etc.);
  • estudos de caracterização e preservação do ambiente;
  • estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, actividade sísmica e vulcânica;
  • estudos científicos.
Podemos concluir, então, que é muita e diversificada a informação que pode estar contida numa carta temática de cariz geológico.
Assim, não são apenas os geólogos que recorrem a este tipo de carta; engenheiros civis, arquitectos, engenheiros agrónomos, pedólogos, geógrafos, entre outros profissionais, têm nas cartas geológicas a informação necessária para o seu domínio de intervenção.
Em Portugal, o organismo responsável pela execução das cartas geológicas foi, durante muito tempo, os Serviços Geológicos de Portugal, mais tarde integrado no Instituto Geológico e Mineiro, organismo já extinto. Actualmente, o organismo responsável é o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI).
As cartas geológicas e as cartas topográficas apresentam elementos informativos que são da máxima importância para uma correcta leitura e interpretação. São eles:
  • a legenda;
  • a escala;
  • a orientação;
  • a identificação;

A legenda
É a tradução, sob a forma escrita, da simbologia usada sobre a carta (seja informação sobre elementos topográficos, seja informação sobre elementos geológicos). Sem uma legenda clara e completa, é muito difícil, senão mesmo impossível, fazer uma boa leitura e correcta interpretação de uma carta.
A escala
traduz uma relação entre as distâncias medidas na carta e as correspondentes distâncias medidas sobre o terreno, isto é, as distâncias reais. A escala de uma carta pode ser representada de duas formas distintas.
Assim, podemos ter:
  • a escala gráfica;
  • a escala numérica.
 
A escala gráfica

é uma representação, sob a forma gráfica, da relação entre as distâncias reais e as distâncias na carta. Normalmente, desenha-se um segmento de recta, cujo comprimento (1 cm, 2 cm, 5 cm ou outro valor) equivale a uma distância determinada (500 m, l km, 5 km ou outro qualquer valor).
Na escala numérica, a relação entre as distâncias na carta e as distâncias reais são indicadas sob a forma de uma razão. Assim, se tivermos uma escala numérica onde: 1/25 000 (ou 1:25 000), esta relação quer dizer que 1 cm medido sobre a carta equivale a 25 000 cm no terreno, isto é, 1 cm equivale a 250 m no terreno.



Carta Geológica de Portugal

                    Fig. Carta Geológica de Portugal



Cartografia geológica

Carta geológica é um mapa onde são encontradas informações geológicas. Devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superfície terrestre. É possível, então, representar numa carta geológica o seguinte:
  • Tipo, idade relativa e localização das diferentes formações geológicas;
  • Tipo e localização do contacto entre os diferentes tipos de litologia;
  • Tipo e localização dos depósitos de superfície;
  • Direcção e inclinação das rochas estratificadas;
  • Tipo e localização de aspectos relacionados com a deformação das rochas;
  • Base topográfica que serve de apoio à cartografia geológica.
As cartas geológicas de hoje devem também representar a coluna estratigráfica, que relaciona as várias unidades em termos cronológicos, colocando em evidência o tipo de contacto e a eventual existência de descontinuidade entre elas e o(s) perfil(s) interpretativo(s) definido(s) segundo direcções que permitem uma melhor interpretação das principais estruturas geológicas existente em certa região.
Cartas geoglógicas são úteis para a prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais e exploração de águas subterrâneas; a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia; estudos de caracterização e preservação do ambiente; estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, actividade sísmica e vulcânica e estudos científicos.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_geol%C3%B3gica